O mindfulness tornou-se num dos temas mais recorrentes dentro do mundo da psicologia, da saúde mental e do autocuidado. Talvez por vivermos num ritmo de vida cada vez mais acelerado, o piloto-automático entra em ação nas pequenas e grandes ações do dia-a-dia e raramente nos apercebemos de onde passamos, quem e o que está à nossa volta, como nos sentimos.
Assim, quando o stress ataca e todo o peso do mundo que carregamos se torna demasiado, surge a necessidade de olharmos para dentro de nós e voltarmos a encontrar o nosso lugar nesse mundo.
Como todas as mudanças relevantes, entrar no mundo do mindfulness e efetivamente entender e procurar cumprir as suas premissas, leva tempo. É necessária paciência.
O mindfulness não implica necessariamente que se envolva em meditações formais, tais como a maioria de nós aprendeu a reconhecer. Podendo ser traduzido como “atenção plena”, o mindfulness pode ser aplicado às coisas mais simples do dia-a-dia, trazendo a sua atenção para o momento presente: percebendo o que está a sentir (em termos de sentimentos), quais as sensações que lhe chegam de todos os órgãos dos sentidos (o que está a cheirar, o que está a tocar, o que está a ver…), quais os pensamentos que lhe passam tão rapidamente pela cabeça.
O passo seguinte passa pela aceitação do que quer que esteja a acontecer no momento presente. Atenção que aceitação não significa resignação ou passividade, ou seja, simplesmente aceitar e não agir de forma alguma para mudar circunstâncias atuais indesejáveis. Significa compreensão do agora. Significa não julgar o momento presente como fazemos constantemente em piloto automático. Talvez mais tarde surjam novas soluções para problemas antigos, por nos termos permitido a encarar o mundo de modo diferente.
O treino continuado, incluindo as práticas formais de meditação, permite agir racional e pacificamente em situações de stress (e não reagir).
Práticas de mindfulness para todos:
Acordar de forma consciente – procure dar-se o tempo de esticar o seu corpo, perceber o que sente e respirar profundamente.
Caminhar de forma consciente – procure andar um pouco apenas com o objetivo de andar, sem ter que ir dar a lado algum. Sinta os movimentos do corpo, de como os seus pés sustentam todo o seu peso.
Comer de forma consciente – o “mindful eating” implica que saboreie cada alimento e procure os sabores como se fosse a primeira vez que os experimenta.
Meditar 1 minuto – procure parar um minuto durante o dia e respire profundamente. Isto ajudará a reorganizar os pensamentos e a focar-se.
Focar um objeto – se prestar atenção a todos os detalhes de um qualquer objeto banal, notará como a sua mente se liberta de tudo o que é desnecessário e notará pormenores que nunca viu realmente.
Usar a mão não-dominante – fazer alguma coisa prática com a mão não-dominante desperta-o para os movimentos necessários e concentra-o no seu corpo, promovendo o foco mental.
Envolver-se num passatempo – alguns exercícios em que nunca pensaria envolver-se ajudam a deixar a sua mente mais relaxada, tais como, pintar livros para colorir ou praticar yoga.
(práticas retiradas da seguinte fonte: https://www.blog-desenvolvimento-pessoal.pt)
O mindfulness é para todos.
Porque todos nos vemos em alguma altura assoberbados por sentimentos que mal compreendemos e porque levamos a vida a extremos que prejudicam a nossa saúde física e mental.
Desejamos-lhe uma ótima semana 😉
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